A fase do quase...

Mais um balde de água fria. Ao cair do minuto 90´, em que com a equipa reduzida a 10 elementos a concentração deveria estar no máximo, mais uma vez alguém claudicou. Um jogador não pode, repito, não pode, estar acampado sozinho na pequena área à espera que a bola lhe vá ter à cabeça. E foi isso que aconteceu.
Agora, permitam-me a minha avaliação da equipa:

Guarda-redes:
Patrício não pode ter toda a responsabilidade no golo sofrido. Apesar de ver a bola passar por cima, dando a impressão que andava aos papeis, não tem culpa que ninguém se atrevesse a incomodar o avançado. Podia ter feito melhor no lance? Dá a impressão que sim, mas se não fosse o nosso redes, aquela bola poderia bem ter sido o terceiro ou quarto golo do Genk.

Defesa Direito:
Cédric mais vezes me tem desapontado do que animado quando o vejo no onze inicial. Muitas das vezes só faz sombra ao mais directo adversário, sendo por isso o nosso lado direito muito permeável.
Comparado o rapaz com João Pereira, só se compara com a cara de mau, no restante a meu ver perde em tudo especialmente na raça demonstrada, falta ao Cedric espumar-se como o Pereira fazia e isso meus caros faz toda a diferença.

Centrais:
O nosso calcanhar de Aquiles. Juntando os três que ontem pisaram o tapete de Alvalade, quase que me fazem ansiar pelo regresso de Polga!
Xandão não tem culpa por jogar, mais, ele é quase obrigado a jogar! Ou está o Bolodearroz lesionado, ou está Rojo castigado! Ilori foi o que se viu. No lance do golo estava a marca o gasparzinho e quase que juro que ele tropeçou no mesmo!
Resumindo: Ou Vercauteren começa a cimentar a dupla de centrais, seja ela qual for, ou estamos bem fodidos no futuro.

Defesa Esquerdo:
Ínsua está a regressar ao que nós conhecíamos dele. Raça, espirito de sacrifício e um coração e um pulmão enormes. Ontem foi dos melhores em Alvalade.

Meio Campo:
Eu já não sei se o problema de Elias é jogar ao lado de Schaars, ou se o problema é mesmo de Elias com Schaars. Inexplicável a subida de rendimento do Brasileiro após a expulsão do Holandês. Elias chegou mesmo a ser enorme no meio campo segurando o ímpeto do Genk durante largos minutos.
Quanto a Schaars, lá está, com muita dificuldade a sair a jogar e a faze jogar contado muito com a inercia dos seus companheiros.
Depois veio Gelson, cheio de força e pouca genica. Mais um que não pode ter ninguém a seu lado, parece que fica confuso com a falta de espaço.

Ataque:
Destaque para Capel: GIGANTE. Abanou o marasmo que assolava a equipa e fez voltar a sonhar com melhores dias. Saiu esgotado.
Viola: Noite desinspirada, muito dado ao choque, pouco atrevido no um para um.
Labyad: Tarda em mostrar a veia de craque. Muito previsível e nem o pontapé de meia distancia que tanta força tem, foi ontem útil.
Wolkswagon: Nas poucas oportunidades que teve marcou. De resto igual a si mesmo.